imagem por Divulgação/Núcleo Evoluir

Curso aborda influência do machismo

Como o machismo provoca problemas emocionais, cognitivos e comportamentais e como profissionais da área de psicologia podem identificar e ajudar pessoas em sofrimento? O curso “Introdução à Análise do Comportamento e Feminismo: Implicações na Prática Clínica”, promovido pelo Núcleo Evoluir, vai abordar essa temática. O evento será no dia 2 de dezembro, a partir das 9 horas, no auditório principal do Edifício Torre di Pietra ( Av. Ayrton Senna da Silva, 500, Gleba Palhano).

As responsáveis pelas aulas serão as psicólogas Amanda Oliveira de Morais (UEM/IMPAC) e Marcela de Oliveira Ortolan (UEL), ambas do coletivo Marias & Amélias de Mulheres Analistas do Comportamento. No período da manhã, o curso vai abordar a o impacto do machismo na vida das mulheres e a compreensão do feminismo por uma perspectiva científica, inclusive como campo teórico e político. À tarde, a partir das 14 horas, haverá sessão do CinEvoluir com exibição e discussão do filme Histórias Cruzadas. Como já é tradicional, o Cine oferece coffee break, pipoca e refrigerante durante o filme e certificado.

No curso, Marcela e Amanda vão apresentar casos clínicos para o treino de identificação de situações machistas e apontar as possibilidades de intervenções coerentes com a Análise do Comportamento e o Feminismo. “Vamos mostrar e discutir variáveis machistas presentes no desenvolvimento humano e, consequentemente, na produção de problemas emocionais, cognitivos e comportamentais”, reforçam.

Para elas, todas as relações sociais das mulheres são afetadas pelo patriarcado, da vida privada (casamento, namoro, família, amigos) à vida pública (trabalho, eventos, participação política). As diferentes formas de violência - física, psicológica, sexual, patrimonial e moral, entre outras - são produtoras e produto desta cultura. “Os efeitos da violência provocam diminuição da autoestima, isolamento, dificuldades nas interações sociais e aumento da probabilidade do desenvolvimento de depressão, ansiedade e transtorno de stress pós-traumático. Além disso, as lesões físicas, que vão de hematomas ao feminicídio, podem provocar adoecimento e DSTs”, antecipam.

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  • Autor: Toda Rede
  • Data: 23 de novembro de 2017